Na Trilha de Möbius: Em Espanha, são os Ignotus

Em Espanha, os prémios anuais chamam-se Ignotus, e também tiveram há dias a lista de nomeados divulgada. Sem mais delongas, ela é a seguinte:

Melhor romance

Melhor Novela

Cuando las estrellas brillen de nuevo, por José Carlos Canalda (in Alfa Eridani 4)
Escamas de cristal, por Pablo Villaseñor Muñoz (in Premio UPC 2002, Ediciones B)
Imperio, por Ramõn Muñoz (in Artifex Segunda Época 10)
La ruta a trascendencia, por Alejandro Alonso (in Premio UPC 2002, Ediciones B)
Ñ, por David Solano (in Artifex Segunda Época)

Melhor conto

Deshacer el mundo, por Joaquín Revuelta, (in Artifex Segunda Época 10)
El oro del caudillo, por José Antonio del Valle, (in Artifex Segunda Época 9)
La hora de la verdad, por Santiago Eximeno, (in Artifex Segunda Época 9)
Negras águilas, por Eduardo Vaquerizo, (in Artifex Segunda Época 9)
Quién guardará la puerta, por José Antonio del Valle, (in Artifex Segunda Época 10)

Melhor Antologia (e colectânea)

Melhor livro de ensaio

De lo fantástico a lo real, por José Manuel Serrano Cueto, (Nivola Libros y Ediciones S.L.)
Diccionario de la ciencia en el cine
El día del niño, vários, (Valdemar)
Guía de la ciencia ficción y la fantasía en España, por Oscar Cuevas e José Miguel Pallarés, (Equipo Sirius)
Hammer, la casa del terror, por Juan Corral Tena Calamar, (Edición y Diseño, S.L.)

Melhor artigo

Cuando soplan los vientos del cambio, por Cristóbal Pérez-Castejón (in Bibliópolis. Crítica en la red)
Roy Batty entre Joseph K. y Gregorio Samsa, por Joaquín Moreno Álamo (in Stalker 19)
¿Un mundo feliz?, por Cristóbal Pérez-Castejón (in Galaxia 2)

Melhor ilustração

Capa de Chicas Muertas, por Juan Miguel Aguilera (Gigamesh)
Capa de Declara, por Enrique Corominas (Gigamesh)
Capa de En alas de la canción, por Manuel de los Galanes e Roberto Uriel (Bibliópolis Fantástica)
Capa de Estación espacial internacional, por Koldo Campo (Espiral CF)
Capa de Peregrinos de Marte, por Koldo Campo (Espiral CF)

Melhor produção audiovisual

Melhor BD

Melhor obra poética

Acertijos en las tinieblas, por Narciso Lara Márquez (in Valis 14)
A los héroes del Columbia, por Manuel Castellanos (in Valis 14)
Apocalipsis relativo, por Alfredo Álamo (in Alfa Eridani 6)
Despertar, por Ekaitz Ortega (in Valis 14)
De un hombre púkel a una doncella rohir, por Josu Gómez (Sociedad Tolkien Española)

Melhor revista

Melhor romance estrangeiro

Melhor conto estrangeiro

Melhor site

E em Portugal?

Ah, pois... em Portugal...

Em 3:59 da tarde, Anónimo escreveu…

Em Portugal não há prémios instítuidos pela simples razão, que me parece bastante óbvia, de que não há nada para premiar.

Quais as capas, os contos, as novelas, os sites, os ilustradores, enfim, a produção duma forma geral a premiar?

Sim, já sei que há meia dúzia de coisas, mas estão na maior parte adormecidas. E não aparecem mais há quantos anos?

Criar prémios, fazer convenções e encontros e organizar debates é para mim o mesmo que tomar sais de frutos sem ter ingerido comida alguma. Desnecessário e até ilusório.

Mas como há quem ainda pense que se vive um momento decisivo da FC nacional... talvez eu seja o único a estar enganado. Espero bem que sim!
Em 3:54 da tarde, Jorge Candeias escreveu…

Quer este momento seja ou não importante para a FC em Portugal, a verdade é que todos os anos se publica material mais que suficiente para instituir um prémio, e isto tem sido assim desde os anos 80. Saem várias dezenas de livros por ano através de um número razoável de editoras diferentes. Não são, na grande maioria, escritos originalmente em português? Pois não. Mas se existisse vontade de alguém em instituir um prémio, isso não seria óbice para coisa nenhuma: bastava adaptá-lo à nossa realidade.