Uivos de David Gemmell ouvem-se em Portugal
David Gemmell, autor de outra entre as já muitas e intermináveis sequências de fantasia heróica à la Tolkien que têm invadido o mercado editorial anglófono, acaba de ver o seu romance Lobo Branco transportado para as livrarias portuguesas pela mão da Editorial Presença.
Reza a sinopse:
Com esta grandiosa epopeia, é apresentado ao público português um autor de grande notoriedade internacional, que tem vindo a afirmar-se como um verdadeiro autor de culto e é considerado como fonte revigoradora do género fantástico. Os mundos que cria são violentos e intensos. Neste livro, Gemmell apresenta um novo herói de grande plano, Skilgannon, o Maldito, que foi sucessivamente um temido e prestigiado guerreiro, profundamente ligado a duas figuras femininas por laços de amor e de paixão, depois monge, e por fim um homem solitário atormentado e dividido. Este romance conta a sua busca de um misterioso templo, num território habitado por criaturas demoníacas, onde se crê que uma deusa sem idade é capaz de trazer os mortos à vida.
Lobo Branco, inserido na colecção Via Láctea, serve de prequela à série dos Drenai que Gemmell tem vindo a escrever desde 1984, mas pode ser lido independentemente dos restantes livros. (Desconhecemos, no entanto, se a Presença faz planos para os editar também.)
Por cá, continuaremos à espera daqueles que melhor escrevem fantasia épica na actualidade e que de facto revigoram este sub-género moribundo e pejado de imitações. Recomendamos, por exemplo, Matthew Woodring Stover, Steven Erikson, Tad Williams... Para não falar dos grandes clássicos, como os de Fritz Leiber, Jack Vance, Stephen R. Donaldson, entre outros, e que infelizmente continuam quase todos por publicar no nosso idioma.
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